Um grupo de mães da cidade de Vacaria decidiu se mexer e fazer uma ação super interessante para a comunidade e profissionais da área da saúde e educação. É o Movimento de Conscientização sobre o Autismo, que ocorre nos dias 1º, 02 e 05 de abril.
Durante estes dias estão programadas diferentes atividades.
Confira:
01/04 – Palestra sobre Autismo
Local – Câmara de Vereadores
Horário – 19h
02/04 – Atividades Culturais e Recreativas*
Local – Praça Daltro Filho
Horário – 14h
05/04 – Tribuna Livre
Local – Câmara de Vereadores
Horário – 19h
*As atividades culturais e recreativas têm o apoio da Escola Irmão Getúlio, através dos alunos do Magistério e da Universidade de Caxias do Sul, pelos acadêmicos do curso de Educação Física. O Movimento convida a comunidade para apoiar esta iniciativa, vestindo a cor azul nestes dias e também decorando seu local de trabalho e/ou residência.
Mas, e o que é o Autismo?
O autismo, também chamado de Transtorno do Espectro Autista, é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) que tem influência genética e é causado por defeitos em partes do cérebro, como o cerebelo, por exemplo.
Caracteriza-se por dificuldades significativas na comunicação e na interação social, além de alterações de comportamento, expressas principalmente na repetição de movimentos, como balançar o corpo, rodar uma caneta, apegar-se a objetos ou enfileirá-los de maneira estereotipada. Todas essas alterações costumam aparecer antes mesmo dos 3 anos de idade, em sua maioria, em crianças do sexo masculino.
Para o autista, o relacionamento com outras pessoas costuma não despertar interesse. O contato visual com o outro é ausente ou pouco frequente e a fala, usada com dificuldade. Algumas frases podem ser constantemente repetidas e a comunicação acaba se dando, principalmente, por gestos. Por isso, evita-se o contato físico no relacionamento com o autista – já que o mundo, para ele, parece ameaçador. Insistir neste tipo de contato ou promover mudanças bruscas na rotina dessas crianças pode desencadear crises de agressividade.
Para minimizar essa dificuldade de convívio social, vale criar situações de interação. Respeite o limite da criança autista, seja claro nos enunciados, amplie o tempo para que ele realize as atividades propostas e sempre comunique mudanças na rotina antecipadamente. A paciência para lidar com essas crianças é fundamental, já que pelo menos 50% dos autistas apresentam graus variáveis de deficiência intelectual. Alguns, ao contrário, apresentam alto desempenho e desenvolvem habilidades específicas – como ter muita facilidade para memorizar números ou deter um conhecimento muito específico sobre informática, por exemplo. Descobrir e explorar as 'eficiências' do autista é um bom caminho para o seu desenvolvimento.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/
Siga-nos: